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Herculano HMB 18.000 - Detalhes que fazem a diferença

21/07/2021

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Quando chegámos, já a manhã ia longa, entrámos a “todo o gás”: Joaquim Banza explicava a José Santos, diretor comercial ibérico da Herculano, e Rui Leite, delegado comercial responsável pela zona sul de Portugal e ainda Estremadura e Andaluzia, o que o trabalho com as máquinas lhe tem mostrado. Desde pequenas adaptações a questões relativas ao funcionamento, tudo é discutido de forma aberta entre fabricante e agricultor. Mais tarde, já João e Francisco Banza se haviam juntado à conversa, o primeiro confidenciou que “com a Herculano conseguimos chegar mais rapidamente ‘à fábrica’, exemplo disso é que eles hoje estão aqui. Atendem os nossos pedidos facilmente. Há coisas que já tivemos que ver, alterações nos reboques para o futuro, porque não estão ainda como queremos, mas há uma grande abertura por parte da Herculano, para trabalhar com o agricultor”.

Fazendo jus ao slogan “Consigo no terreno”, a Herculano tem aproveitado ao máximo o conhecimento prático dos seus clientes, como atesta a recente atualização do seu catálogo, que oferece inúmeras opções possíveis num mesmo produto, de forma a chegar às necessidades únicas de cada agricultor. Esta estratégia não é recente, como explicou José Santos. “Nós começámos nisto há uns 20 anos. Lembro-me perfeitamente de o administrador brincar connosco e dizer ‘todos com o passaporte na mão. Quando eu disser que é para ir, é para ir’. Uns iam para a Bélgica, outros para a Roménia.

Chegámos ao mercado da Nova Zelândia, Austrália e, mais recentemente, ao Canadá. E vamos ouvindo e eles vão-nos dando dicas. Estamos sempre a tirar notas e não é por capricho. Temos que analisar e ver se há coisas para mudar. E estamos a ser mais céleres, que no passado. As coisas não aconteciam com a mesma velocidade. Agora, cada vez há mais profissionais e vamos ouvindo e estando atentos, para melhorar pequenos detalhes”.

 

A opção pelos HMB 18.000
“Era para estarmos a debulhar, mas o dia não permite, porque depois teríamos humidade no cereal e isso não pode acontecer”, justificava João Banza, enquanto nos apresentava o reboque. Aproveitámos para saber como é que surgiu a necessidade de adquirir estes equipamentos. “Nós precisávamos de reboques para a azeitona. Costumamos preferir camiões – e já tivemos vários – mas, no caso da azeitona, estes não conseguem ir ao campo na altura da chuva, em outubro, novembro, dezembro.

Então, temos que ter um reboque,  com rodas largas, de preferência de dois eixos, e tem que ter determinada altura, para que a colhedora consiga descarregar. Aqueles taipais suplementares que temos agora, são para o cereal, mas vão ter que sair, porque as máquinas colhedoras de azeitona não têm altura para despejar dentro do reboque se os taipais estiveram montados. Outra característica importante é que é um pouco mais baixo do que os restantes monocoques. O baixo centro de gravidade – 10 ou 12 cm contam para a colhedora de azeitona  e para a segurança no transporte. Outro ponto é a polivalência destes equipamentos, que faz com que vão trabalhar de junho a dezembro. Vamos tentar fazer a colheita da colza, trigo, cevada, milho e da azeitona com estes equipamentos.”

E como tem sido a experiência nas escassas horas de trabalho que já levam? “Fizemos, até agora, muito poucas - dois ou três fretes. Mas isto é para trabalhar das 9h às 22h todos os dias. Depois de carregados vão até Aljustrel. Agora estamos a fazer o percurso mais curto, que é do campo até aos nossos armazéns. Quando for a cevada de malte, já teremos que levar para os silos”, contou João Banza.

Características
Redesenhado já de acordo com os requisitos da nova homologação, tem uma capacidade de carga homologada de 18 toneladas. Equipado com lança com mola, com argolão flangeado giratório, Scharmuller® e descanso hidráulico, conta também com instalação e iluminação e pirilampo LED. A caixa de ferramentas presente nos dois reboques entregues à Agro-Vale Longo e o boquete para cereal serviram de exemplo às possibilidades abertas pelo novo catálogo. “Nos detalhes, vamos sempre ouvindo quem trabalha e corrigindo. Por exemplo, no caso da caixa, à data da encomenda esta era a standard. Hoje, ao invés, o cliente pode escolher uma caixa M, L ou XL. No caso do boquete, eu olhei para ali e pensei ‘isto dá para cereal’, mas imagine que ele sabia que eu hoje tenho um M, um L e um XL, que dá 60 por 60? Ele até me podia dizer que, para a azeitona, lhe dava mais jeito um maior”, exemplificou José Santos. Reservatório de água e plataforma frontal fazem também parte do equipamento dos dois reboques. O sistema de travagem pneumática com sistema ALB é uma das características destes reboques que mais tem agradado a João Banza. “Hoje em dia, na nossa maquinaria nova, todos têm sistema de travagem pneumática. A segurança é outra. Na estrada então é incomparável. Confere mais segurança na via pública e facilitar-nos o trabalho. No fundo, quando está a vazio, ele trava quanto baste para o seu peso, mas quando está carregado, trava muito mais”.

A suspensão boggie com eixos Q110 com cubos 406x120,  e eixo traseiro direcional hidráulico também merece alguns comentários. “Os eixos de flutuação também são muito bons, dão uma comodidade ao reboque em estrada ou em caminho velho com buracos, que é extraordinária e também poupa muito os pneus”, referiu João Banza. “Ao nível das rodas, ambos vieram com 560/60 -R22,5”, no entanto, as dimensões podem ser adaptadas às necessidades de cada cliente. Os pneus são o chamado “2 em 1”, radial e flotation. Finalmente, os taipais suplementares de 0,50 mts em chapa não são muito usuais mas a explicação é simples. “Menos folgas, menos fugas, mais resistentes. São para o cereal, mas vão ter que sair, porque as máquinas colhedoras de azeitona não têm altura para despejar dentro do reboque. Precisamos de ter robustez, fiabilidade e duração”, resumiu.

 

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