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FNA - Imponência que mete respeito

21/07/2021

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A J. Inácio marcou presença na Feira Nacional da Agricultura com algumas novidades mas é o trator John Deere 8R 410 que deixa qualquer um especado: uma imponência que impressiona sobretudo quando nos aproximamos da máquina. “É o modelo mais potente do segmento e tem um motor mais pujante, com 410 cavalos nominais e potência máxima de 456 cavalos. Possui ainda uma nova cabine e novo equipamento de luzes, dando ainda uma maior visibilidade a quem o conduz, por se encontrar num plano bastante elevado em relação ao chão”, explicou-nos Tiago Nascimento, antes de falar numa novidade absoluta.“Temos ainda o 6100M, que substitui a antiga gama MC. É um trator completamente novo, com uma bitola entre eixo de 2,40 metros mas um conceito mais pequeno, com novo design e motor. Motorizações de 90 a 120cv nominais, com incremento de 20cv de extra”, disse o chefe de vendas da J. Inácio, indicando ainda as presenças dos modelos John Deere 5090 GL e 6155R [ver caixas].

A John Deere acredita que estas duas soluções vão atrair mais clientes até porque o comportamento por parte de quem compra tem sido bastante positivo para a marca, pese embora os sucessivos confinamentos provocados pela pandemia. “Temos notado um aumento de vendas com alguma alegria e, por outro lado, sabemos do problema que as fábricas não estão a conseguir produzir máquinas. Mas sentimos o mercado mais aberto na John Deere, com maior pre-disponibilidade do cliente”, confessou.

Aposta forte em stock no final do ano passado
A razão pela qual a John Deere não tem sentido tantas dificuldades ter-se-á devido a uma decisão tomada no último trimestre de 2020. “Fizemos uma aposta forte em stock no final do ano passado e, por isso, é que ainda temos algumas máquinas para entregar. Relativamente aos concessionários, na John Deere estamos em constante formação e desenvolvimento pessoal, o que nos ajuda sempre”, contou Tiago Nascimento, adiantando que “A J. Inácio tem investido em novas instalações e na modernização das existentes, tendo este ano efetuado um forte investimento na ampliação e modernização das instalações da sua sede na Vermelha (Cadaval), onde irá continuar a investir até ao final do ano”. Quanto à questão da Agricultura 4.0, com a aposta clara de investimento em tecnologia nas máquinas... já não é novidade para a marca: “Já trabalhamos com novas tecnologias na John Deere e no aperfeiçoamento da agricultura de precisão. Todas as nossas máquinas já têm monitores, válvulas integradas e, a partir de uma certa gama, já não podem ser vendidas sem essas características pois fazem mesmo parte delas.”

 

“A John Deere ainda não fechou nenhuma fábrica até agora”

Questionado sobre as expectativas para 2022, o chefe de vendas da J. Inácio admitiu existir uma incógnita mas revelou que a marca está agora apenas a produzir as máquinas que foram encomendadas. “Nunca sabemos o que vai acontecer no futuro até porque a falta de produto para entregar por parte dos fornecedores é um grande problema. Para já, a John Deere ainda não fechou uma única fábrica nem tem intenções de o fazer. O caminho até aqui tem sido fazer a gestão dos tratores que temos disponíveis e tentar acelerar o processo de entrega dentro das possibilidades. A fábrica John Deere em Mannheim, na Alemanha, está a sentir dificuldades e só se encontra a produzir tratores que foram encomendados, não está a produzir para aumentar stock”, explicou.

 

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