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Entrevista

Entrevista a João Penedo da Auto Agrícola Sobralense

17/12/2021

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“Caro é aquilo que não funciona bem”

Quando começaram a trabalhar com a Clemens?
C onhecemos a marca há vários anos das feiras internacionais a que atendíamos. Começámos a trabalhar a marca de forma assídua há cerca de quatro anos, através da parceria com a Jopauto – somos representantes para a região do Oeste e do Dão, com todo o distrito de Viseu. Sempre nos despertou a atenção a qualidade de construção que os seus equipamentos evidenciavam. Pelo feedback dos clientes viemos mais tarde a confirmar essa mesma qualidade no campo.

O que responderia a quem diz que é uma marca “cara”?
Que é um produto de excelência. Quando se diz que é “caro”, digo sempre que “caro” é aquilo que não funciona bem. Quando as coisas funcionam, permitem muitas afinações, e se adaptam a vários tipos de vinha, conseguimos rentabilizar a máquina muito rapidamente. Penso que não será uma solução apenas acessível às grandes casas agrícolas, mas também a agricultores com menos área, eventualmente através de prestadores de serviço. O futuro passa por este tipo de soluções. A falta de mão de obra e a escassez de produtos fitofarmacêuticos apenas vem acelerar esta tendência. Tem uma qualidade única no mercado e junta a este fator um serviço de assistência excelente. Com o crescente interesse do mercado pelos intercepas devido às restrições impostas aos herbicidas, vemos um grande futuro da Clemens no nosso país.

 

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Como funciona a parceria estratégica com a Jopauto?
Todas as marcas que a Jopauto importa, nós trabalhamos. A cada ano que passa trabalhamos melhor e existe uma relação de respeito e uma dedicação muito grande às marcas que trabalhamos.

Qual a importância deste tipo de demonstrações nas casas dos agricultores?
Esta semana de demonstrações foi muito importante. Pedimos especificamente às casas agrícolas que nos receberam para nos disponibilizarem solos e condições difíceis para as máquinas porque nos fáceis nós sabíamos que quase todas as máquinas trabalham. É aqui, nestas condições, que nós conseguimos mostrar ao cliente que esta marca é diferente das outras. Por isso, consideramos que esta semana foi muito positiva.

O que espera de 2022?
Esperamos um 2022 muito complicado, dada a falta de produto. Penso que o mercado não cairá por falta de procura mas sim por falta de oferta. Outro tema complicado é a mão de obra. É difícil encontrar bons colaboradores.

 

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