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“A comunicação online tem sido um canal muito importante para o nosso negócio”

16/05/2022

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A última aposta da Ventisec foi o lançamento de uma loja online. Como tem corrido?
Pedro Botelho – A loja foi lançada em janeiro, embora já estivesse na gaveta há algum tempo. Com o covid, o online deu um ‘boom’ e sentimos que era a melhor altura para chegar a outros públicos e alargar assim a nossa carteira de clientes. A venda é feita ao nível do cliente final e já disponibilizamos mais de 100 referências.

Estão confortáveis com o número de referências que oferecem ao cliente?
Nuno Botelho – Avaliámos o mercado e percebemos que devíamos alargar a oferta aos higrómetros, às balanças de precisão e aos equipamentos de laboratórios por termos vários pedidos. Se quiséssemos ser muito perfecionistas, ainda não havia loja online.

Tudo o que tinham na loja física, ou têm, já foi transposto para a loja online?
PB – Temos mais produtos na loja online.  Nos equipamentos de menor rotação, dispomos de menor quantidade por o nosso fornecedor ter muito stock.

O agricultor já mostra confiança para comprar online?
PB – Eu trabalho com vários negócios de e-commerce e lojas online mas este nicho de mercado é muito específico. Temos alguns clientes a comprar diretamente online e outros que preferem ligar e encomendar.

A sua experiência ajudou-o a montar o processo na Ventisec?
PB – Foi só replicar. Nem sentimos dificuldades nos tempos de entrega, trabalhamos com os transportadores expresso, que notificam o cliente de forma muito simples e rápida.

Como é assegurada a logística das encomendas?
PB – Recebemos na loja online, notifica-se o cliente e esperamos o pagamento. A partir daí, começa o processo. Validamos o stock disponível e avançamos para o embalamento. Depois, falamos com a transportadora, enviamos e notificamos o cliente do despacho da encomenda.

É possível quantificar a percentagem de crescimento que a loja online dá à Ventisec?
PB – A loja só tem três meses, ainda não há períodos homólogos para comparar nem métricas suficientes. A primeira aposta tem sido aumentar a notoriedade da Ventisec enquanto loja online de equipamentos de análise de grãos e sementes.

Essa aposta tem tido sucesso?
NB – Sim. O que podemos fazer de melhor é aumentar a lista de referências. As pessoas veem o nome da Ventisec e lembram-se de produtos que procuram.

Sempre pensando numa estratégia por múltiplas vias e não apostar só numa via?
NB – Há uma coisa bem presente na nossa cabeça quanto a este negócio: saber os nossos custos fixos e o nosso ‘core’. Mas devemos ter um leque de opções para haver segurança.

Já vendem para o mercado externo online?
NB – Arriscámos lançar alguns produtos de utilização sazonal, mesmo que agora esteja fora da altura de utilização, faz sentido noutros mercados. Temos encomendas de Espanha, Angola e Brasil e preparámos o site para isso, pois, para além do português, está disponível em inglês e castelhano.

 

“Estamos a desenvolver-nos na área dos frutos secos”

Cerca de 30 anos após a fundação, o propósito para o qual a Ventisec foi criada está a ser cumprido?
Nuno Botelho – Está a ser, até, ultrapassado. Estamos sobretudo a desenvolver-nos na área dos frutos secos, pois temos sido abordados por muitos clientes. É uma área em que já fazíamos algo ao nível da torra mas queremos crescer.

Qual é o perfil do vosso cliente?
A maior fatia do negócio vem de onde?

NB – Vendemos para três tipos de cliente: o agricultor, as cooperativas e as agroindústrias. O grosso [do negócio] são as instalações de maior dimensão.

 

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