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Drones para detetar bactéria perigosa nos olivais

29/06/2018

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Uma equipa internacional publicou um artigo na Nature Plants que visa detetar infeções mesmo antes de estas se manifestarem no hospedeiro, conforme avança o jornal Observador. A deteção não visa salvar, neste caso, a oliveira infetada, mas pode ajudar a controlar a propagação da bactéria mais perigosa para as árvores: Xylella fastidiosa.

A proposta apresentada pela equipa de Pablo Zarco-Tejada, investigador no Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia, é recorrer a drones para detetar as árvores infetadas, mesmo que ainda não tenham sintomas visíveis.

Como é isso é possível? Ao usar todo o espetro eletromagnético e o de temperaturas para analisar imagens os olivais consegue-se perceber quais as árvores infetadas. Como, de resto, confirmaram em campo.

Como é isso é possível? Ao usar todo o espetro eletromagnético e o de temperaturas para analisar imagens os olivais consegue-se perceber quais as árvores infetadas. Como, de resto, confirmaram em campo.

Apesar de esta proposta se referir ao olival, a Xylella fastidiosa “pode infetar mais de 350 espécies de plantas em todo o mundo”, segundo os autores do artigo. É transmitida com facilidade por insetos que se alimento da seiva bruta.

Detetada pela primeira vez em 2013, em Itália, onde afeta maioritariamente oliveiras, esta bactéria já chegou a França e a Espanha, países onde atacou sobretudo as árvores ornamentais e amendoeiras, respetivamente. Até ao momento não há registos em Portugal, mas o INIAV está atento e deixa algumas recomendações de prevenção na página que dedicou ao tema.

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