Kuhn celebra 190 anos de atividade
02/07/2018
Começou por ser uma modesta oficina de aldeia, e é hoje, passados 190 anos, uma companhia de renome mundial. A história da Kuhn é uma história de mudanças.
No percurso desta marca francesa, as alfaias de fenação assumiram uma posição marcante. Mas nas últimas décadas a oferta alargou-se a outros segmentos da mecanização agrícola.
Com presença nos cinco continentes e uma faturação que ultrapassa os mil milhões de euros, a Kuhn disponibiliza atualmente um vasto leque de equipamentos que é reflexo das mais de 2000 patentes registadas que fazem parte da sua história.
1828. Joseph Kuhn começou pelas balanças
Joseph Kuhn abriu uma oficina de ferragens na sua aldeia, nos arredores de Saverne. Especializou-se no fabrico de balanças decimais e utensílios de pesagem.
1864. A Kuhn instala-se em Saverne
Aproveitando a abertura da linha férrea entre Paris e Estrasburgo, Joseph Kuhn deu um novo impulso ao seu negócio. Mudou-se para Saverne, cidade onde a Kuhn permanece até hoje, e começou a produzir equipamentos agrícolas.
1921. Mecanização agrícola como rumo
A firma expandiu as instalações e começou a fabricar debulhadoras estacionárias. Seguiram-se depois as gadanheiras e os junta-fenos.
1946. Recuperação no pós-guerra
A trajetória de crescimento foi abruptamente interrompida pela II Grande Guerra. Terminado o conflito, a Kuhn associa-se ao fabricante suíço Bucher-Guyer, uma estratégia que contribuiu para a recuperação.
Anos 60, 70 e 80. Consolidação do negócio
As gadanheiras traseiras e ventrais, os encordoadores de feno, os arrancadores de batatas e as fresas eram as principais alfaias comercializadas. Foi a partir dos anos 70 que a Kuhn passou a exportar para toda a Europa, Austrália e Estados Unidos.
Anos 90. Aquisições alargam a gama
Foi logo em 1987 que a Kuhn comprou a Huard (charruas). Seria a primeira de várias aquisições feitas nos anos 90, que permitiram à marca entrar em novos segmentos de produto. Em 1993 compra a Audureau (distribuidores de fardos, cortadores de silagem e unifeeds) e em 1996 seguiu-se a Nodet, que acrescentou à Kuhn os semeadores de linhas e os pulverizadores.
Século XXI. A reforçar alicerces
Continuou a política de aquisições. Em 2002 compra a americana Knight (reboques espalhadores e unifeeds). Em 2005 também a brasileira Metasa (sementeira de precisão) passa a ser detida pela Kuhn, e em 2008 é a vez dos pulverizadores Blanchard. No mesmo ano, compra a divisão de fenação da Kverneland. Em 2011 compra a americana Krause (trabalho de solo) e em 2014 adquire a brasileira Montana (pulverizadores automotrizes). Neste século, a Kuhn tem vindo a abrir novos escritórios e sucursais, estando presente em cerca de 100 países. E está também a modernizar instalações e a investir mais em I&D. No fundo, a reforçar os alicerces da longevidade