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Uma revolução sem deixar rasto

10/11/2021

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A Seppi marcou presença na Agroglobal com a aposta focada em duas máquinas inovadoras e com várias características inéditas. Entre elas, a Trituradora Pick-up para restos de poda – a MiniForst Pick-up – foi a que concentrou a maior atenção de quem parava no stand da marca italiana e não só pela envergadura. Jose Luis Brandariz foi quem idealizou e desenhou a máquina pelo que não cabia em si de contente. “Revolucionámos o mercado da trituração com uma máquina que tritura paus muito grandes – a Miniforst Pick-up –, uma máquina muito diferente da concorrência e com características que as outras empresas não conseguem acompanhar. Esta Miniforst Pick-up é uma máquina com 6 patentes e conhecemo-la bem porque o desenhador fui eu. Esta máquina trabalha sempre o dobro das restantes e respeita o lema do consumo mínimo, efetividade máxima da Seppi”, explicou o Responsável para a Península Ibérica e Delegado Seppi a abolsamia, mostrando-se “orgulhoso” do comportamento que a máquina tem tido no terreno. Já a outra máquina que ganhou destaque com o decorrer da feira foi a MidiPierre, uma trituradora de pedra que esteve em demonstração na Agroglobal, obrigando os responsáveis da marca italiana a uma significativa operação de logística para que os visitantes pudessem atestar a sua efetividade. “É uma máquina para picar pedra, acoplada a um trator pequeno de 90cv, que pica pedras até um tamanho igual a uma bola de basquetebol ou futebol. Nesta zona, como não existe pedra, trouxemos para a feira 31 toneladas para picar nas demonstrações que vão ser feitas. Imagino que demorará uma hora a picar esta quantidade”, explicou Jose Luis Brandariz, consciente de que a presença destas máquinas no stand contribuiu para atingir o objetivo na feira de Valada do Ribatejo: “O objetivo da presença da Seppi na Agroglobal é angariar clientes e dar-nos a conhecer. Pelo que temos visto, o feedback [do cliente] é muito bom, a maior dificuldade que temos é que o preço é um pouco mais elevado do que algumas máquinas da concorrência porque tem mais componentes e estes são mais caros.”

Prevenir é sempre melhor do que remediar
É certo que ninguém adivinhava que vinha aí uma pandemia global mas o poder de antecipação no pedido de material fez a diferença na Seppi. E mesmo assim, a empresa sofre na pele os atrasos que se verificam na entrega de componentes. “A pandemia não nos afetou, é um setor que não sofre com este problema. Contudo, o problema dos atrasos nas entregas afeta todos agora. Nós não fabricamos, temos de encomendar e a verdade é que somos obrigados a fazê-lo com muito maior antecipação porque se antes demorava 2 meses a chegar a encomenda, hoje demora 10 meses. Por agora, vamos substituindo o stock porque nos precavemos e ainda temos máquinas para entregar”, explicou Jose Luis Brandariz.

Mudança de estratégia com esforço suplementar
Óscar Amaral, gestor comercial da Seppi em Portugal, também foi presença notada no stand da marca, aproveitando a ocasião para justificar a estreia na Agroglobal e o esforço feito com a aposta em ter máquinas no terreno. “Desta vez houve uma mudança de estratégia, porque não estivemos na FNA e quisemos estar na Agroglobal, uma feira totalmente profissional, onde existem os potenciais compradores que conhecem as máquinas e sabem o que procuram. Fizemos ainda o esforço de ter não só o stand mas também abrimos duas pistas para demonstrações: uma para picar pedra e outra para triturar restos de citrinos”, disse, explicando o porquê desta última escolha: “Queríamos mostrar a forte capacidade da Miniforst e o citrino é do mais difícil de triturar, tal como a palmeira.” Por fim, o responsável da Seppi em Portugal mostrou-se “orgulhoso por poder explicar a capacidade técnica das máquinas no stand e prová-la depois em campo.”

Procura dos parceiros ideais requer três requisitos-chave
O objetivo imediato da Seppi é bastante claro. “Estamos a posicionar-nos no mercado para vender as melhores soluções. O nosso objetivo passa muito por encontrar respostas de forma a que os nossos clientes se sintam confortáveis no pós-venda”, explicou Óscar Amaral, acrescentando que a intenção é encontrar os melhores parceiros e que sejam “fortes a nível de mercado, como a Seppi”. “Não procuramos quaisquer parceiros. Com a presença na Agroglobal quisemos acrescentar algum valor a quem queira trabalhar connosco para também podermos dispor de uma maior base de dados de clientes”, refere o gestor comercial da Seppi em Portugal, que conta com apoio direto na região espanhola da Corunha. Em seguida, identificou os três principais requisitos que norteiam a procura por parceiros comerciais. “A nossa ideologia é termos parceiros para cobrirem Portugal com critério e procuramo-los consoante estes requisitos: visibilidade no mercado, uma estrutura forte no pós-venda e que valorize a marca Seppi. Estamos a posicionar-nos para encontrar os parceiros que melhor encaixem na nossa filosofia”, explicou Óscar Amaral, adiantando ainda que, quando forem encontrados esses parceiros, será o próprio a gerir a ligação com os concessionários e a orientá-los no contacto com o cliente.

 

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