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No reino da alimentação de precisão

31/10/2019

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Na Barão & Barão, pai, filho e 30 funcionários maneiam os animais com cuidado, zelam pelo seu bem-estar e pela alimentação cuidada, pensada e cientificamente testada. A aquisição de um novo unifeed, que mistura e distribui o alimento ao gado, trabalha seis horas por dia há nove meses. Nele foi feito um investimento significativo, mas rapidamente será amortizado, pois cada uma das mil vacas de leite estará a produzir mais três litros por dia. Falamos da Siloking, equipado com sistema NIR, que é a entrada no reino da alimentação de precisão.


António Barão gere a empresa com o filho, André, uma exploração quase autosuficiente, pois praticamente tudo é feito na Coutada Velha. O mais recente elemento da equipa, a Siloking Premium 2215, de 22 m3 de capacidade, fabricada na Alemanha, tem inscrita nos flancos a expressão 4.0, o que na agricultura é sinónimo de “precisão”, mas também sinal de evolução, de tecnologia avançada.

 


Certificação DLG
Diz André que procuravam um equipamento fiável e com qualidade de mistura para os animais, que é o foco da empresa. E à procura dessa qualidade encontraram a Siloking com certificação DLG, garantia de credibilidade.
“Pensámos que uma das formas mais profissionais seria adquirir uma automotriz, que é o verdadeiro coração  de qualquer uma empresa com esta dimensão. Queríamos uma máquina que tivesse as melhores relação qualidade-preço e tecnologia para nos permitir otimizar a atividade. E aqui encontrámos também o sistema NIR [da Dinamica Generale] – tal como a Siloking, representada em Portugal pela Maciel Máquinas Agrícolas, Lda - , dotada de sensores, que nos permite fazer a análise, em tempo real, de todos os ingredientes que entram na alimentação dos nossos animais. Para nós, essa seria uma informação preciosíssima e optámos por essa associação”, explica António Barão.

 


Informação de Qualidade
André há muito que assimilou as vantagens do equipamento: “Além de analisar a humidade da matéria-prima, [o NIR, colocado na fresa da Siloking] afina as quantidades após medir cada recolha. É muita informação, mas acima de tudo de grande qualidade. Sabemos agora, exatamente, qual a quantidade de matéria seca de qualquer manjedoura dos nossos animais. Isto é transposto para a ‘nuvem’, e a partir do escritório podemos controlar tudo. Mas as adaptações à nova tecnologia fazem parte, se queremos ter acesso à melhor informação. Mais: a máquina é importante para nós, a começar pela sua fiabilidade e capacidade de trabalho, e o NIR é uma grande mais-valia para nós.”


Mas, pergunta-se: já está a compensar?
“Estamos a trabalhar com ele há nove meses e num ano está pago. Temos o cuidado de carregar tudo através da cabeça da fresa, onde está instalado o equipamento, pois só assim temos toda a informação e uma correção em tempo real. Isto é alimentação de precisão. É a grande chave deste equipamento e tecnologia”, assume André Barão. O gado pressente que chegara a hora de comer e André dá ordem de trabalho à Siloking, e é com velocidade assinalável que a fresa recolhe soja, sêmea de arroz e farinha de milho. Após a mistura, a Siloking dirige-se para as manjedouras.  O gado agradece a atenção.

 

 

“A vaca é o primeiro cliente da Siloking”

A Maciel Máquinas Agrícolas, Lda representa a Siloking em Portugal. “Tem corrido bem, e são várias as máquinas vendidas, tanto automotrizes como rebocáveis. O nosso mercado está a mudar, pois se as máquinas verticais rebocáveis não têm muita expressão, estas automotrizes continuam a conquistar mercado, são as máquinas do futuro, de acordo com o aumento das dimensões das explorações”, conta Luís Maciel, explicando vicissitudes do mercado, ao mesmo tempo que diz notar sinais de mudança: “Na agricultura portuguesa começa a haver renovação, na mesma medida em que se começa a dar mais importância à gestão, pensando numa perspetiva de investimento a longo prazo, pois há fatores de poupança a considerar.

 

 

Investimento em vez de custo
Quando compensa ter uma máquina deste tipo? “Tem de haver equilíbrio entre a realidade do cliente e da máquina. Portugal tem as suas particularidades. Noutros países,  um agricultor com 80 cabeças compra uma máquina destas, pois em 30 minutos tem a alimentação feita e pode dedicar o resto do tempo a outras tarefas. Outra diferença: em vez de se pensar em custo, avalia-se o investimento, cortando na manutenção, no consumo de combustível e no tempo que perde com a alimentação. Desta forma, a máquina paga-se a si própria.
É como a filosofia da Siloking, que preconiza ‘alimentação simples e inteligente’. A vaca é o primeiro cliente da Siloking e deve estar feliz e bem alimentada. É provável que as vacas produzam mais três litros por dia com essa boa alimentação, fruto, também, da ligação à tecnologia NIR, que a Siloking abraçou desde o início do projeto.”

 

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