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Inédito Hexa aguça a curiosidade

15/11/2021

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A Stihl procurou criar impacto na Agroglobal 2021 com a apresentação de dois equipamentos únicos no Mundo: um sistema de correntes profissional para motosserras denominado Hexa e a motosserra de poda profissional a bateria com o modelo MSA 220 T conhecida no estrangeiro como ‘Top handle’.

E se o primeiro se destaca pela importância maior que atribui à segurança e facilidade de trabalho do operador, já o segundo tem a sustentabilidade como uma aposta imediata. “Eu destacaria o que é inédito no mercado, um sistema novo de correntes para motosserras profissionais - porque a afiação numa motosserra profissional é muito importante, pois dela depende todo o desempenho de corte e da máquina -, denominado na Stihl como HEXA, o qual não precisa de grandes conhecimentos por parte do operador para a afiar. E tem outro aspecto muito importante, que antigamente não existia: quando a motosserra entra com a ponta da lâmina na madeira, tem o chamado rebate e este pode ferir o operador se o mesmo não estiver devidamente equipado com capacete de proteção e óculos. Esse rebate, em muitos casos, pode mesmo ser mortal. Com esta corrente HEXA, o rebate é anulado por completo e a máquina não tem essa reação, assegurando assim maior proteção para o profissional”, explicou Juvenal Martins, gerente da filial Stihl em Portugal, acrescentando ainda a demonstração de “uma motosserra de poda profissional a bateria com um desempenho equivalente à versão profissional a gasolina, o que também é um equipamento inédito”.

Em virtude de ser uma marca global, a Stihl quis alargar o seu leque de oferta: “Temos depois outras novidades, as moto-enxadas, andamos há anos a bater-nos com os nossos colegas da Stihl pois lá fora, na Europa Central, o que predomina são os jardins, não sendo a agricultura tão importante como aqui, a perspetiva não é a mesma. Temos novas linhas de sistemas de limpeza, quer na vertente de alta pressão como aspiradores domésticos, mas também outras novidades como podadoras de altura, máquinas para varejar a azeitona... uma panóplia de novidades.”

Reaproximação física aos concessionários
A pandemia impôs um afastamento físico que só agora começa a ser esbatido. Por essa razão, a Stihl aproveitou a Agroglobal para lembrar a importância dos seus concessionários, afinal, o gerador de bons resultados que a marca tem tido em Portugal.

“O objetivo principal da presença da Stihl na Agroglobal é reencontrar a nossa rede de concessionários. Com a pandemia, os dois/três eventos anuais que tínhamos para discutir ideias e transmitir novidades aos nossos colegas dos concessionários deixaram de acontecer e estamos quase há 2 anos sem contacto físico. Devido à situação que atravessamos, a escassez de matérias-primas, o aumento dos custos de transporte e a falta de componentes são temas que devem ser bem explicados. Nos últimos 20 anos, a rede de concessionários quer através das lojas e oficinas, quer pela aquisição de conhecimentos tem sido fundamental e cada vez melhor. Ainda há muito caminho a percorrer, mas também já evoluímos muito. Temos uma parceria exemplar, com a confiança e fidelização necessárias, que nos permitem encarar o futuro com tranquilidade”, explicou Juvenal Martins, antes de reforçar a necessidade do investimento nos concessionários: “Todos os investimentos de melhorias físicas quer nas lojas, quer nas oficinas dos nossos concessionários são comparticipados por nós. Assim como a formação, seja comercial ou de produto, também é comparticipada pela Stihl. Isto além de toda a publicidade e participação em eventos locais.”

Investimento como resposta a fatores externos de perturbação
2020 foi um ano de recordes para a Stihl mas as dificuldades existiram e obrigaram a empresa a um reajustamento interno para que o resultado final fosse positivo. “Houve um conjunto de fatores que nos provocou falhas, lembro-me de faltarem componentes eletrónicos no fabrico dos nossos robots, da fabricação de escapes das máquinas se ver afetada por uma tempestade nos Estados Unidos... Isto tudo conjugado com uma procura exponencial pelos produtos Stihl – aumentou brutalmente com a pandemia – que nos apanhou de surpresa. Mas conseguimos responder e o ano de 2020 foi um recorde. A questão é que em 2021 a falta de componentes já nos afetou no abastecimento apesar do investimento de centenas de milhões de euros que a Stihl fez para reforçar a capacidade de produção das fábricas. Estas passaram a trabalhar por turnos e também aos fins-de-semana e, mesmo assim, tivemos com algumas dificuldades para acompanhar a procura”, admite o gerente da filial Stihl em Portugal, confirmando que “todos estes fatores externos levaram a aumentos significativos dos preços na origem”, obrigando a Stihl “a suportar num esforço acrescido a atenuação do efeito desses incrementos, transferindo para o mercado apenas incrementos ligeiros”, evitando assim grandes sacrifícios por parte dos seus clientes.

“Prevemos um início forte em 2022”
Pese embora as dificuldades vividas em 2021 devido aos fatores externos de perturbação, a reorganização imposta na Stihl leva Juvenal Martins a acreditar num reaparecimento em força na reta final de 2021 e arranque de 2022. “O balanço dos primeiros 8 meses do ano é positivo uma vez que, apesar da influência negativa da pandemia e suas consequências, foi-nos permitido estar a um nível semelhante ao nosso melhor ano de sempre, que foi 2020. Estou-me a referir em concreto ao mercado nacional, logicamente. A reta final do ano será seguramente potente porque, entretanto, temos vindo a melhorar a capacidade de resposta da Stihl e vamos introduzir novidades no mercado. Acredito que será semelhante a 2020 e prevemos um início de 2022 igualmente forte. O principal desafio será conseguirmos satisfazer totalmente a procura dos nossos produtos e soluções”, concluiu.

 

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