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Em Bhuj, o horizonte nunca esteve tão perto

29/03/2023

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Bhuj 2012-2023: +262,60% hectares
Quando o primeiro pneu rolou da linha de produção de Bhuj em 2012, a fábrica estava situada numa área de 123 hectares. Depois, investiram-se 500 milhões de dólares. Antes de iniciar as obras, a paisagem desértica era completamente árida, não havia água nem eletricidade. Mas após a instalação de muitos quilómetros de tubos de água potável e linhas elétricas, o local cresceu exponencialmente: 126 hectares em 2016, 131 em 2019, 137 em 2021, 258 em 2022.

No final de 2023, a previsão é atingir uma superfície total de 323 hectares, dos quais 283 já foram adquiridos. Mais espaço significa mais possibilidade de instalar novas máquinas, de estabelecer mais zonas de teste, de aumentar os volumes e tudo o que lhe está associado. Uma previsão de crescimento que não pára e que, pelo contrário, é a base para responder ao aumento da procura.

Por exemplo, relativamente às tendências mais recentes, o negócio da BKT aumentou 49% em comparação com o período pré-pandémico, um pico notável e prova de como a multinacional indiana está sempre pronta para novas oportunidades e desafios. E em termos concretos, da distante produção diária de 92 toneladas métricas em 2015, Bhuj terminou 2022 com o seu melhor resultado de sempre, 436 toneladas métricas por dia.

O bem estar da “família BKT”
A expansão da fábrica significa um aumento da capacidade de produção. Contudo, a logística operacional também melhorou significativamente, o que permitiu a contratação de novos trabalhadores especializados, bem como uma maior flexibilidade nos fluxos de produção e armazenamento. A BKT dedica anualmente um investimento significativo ao bem-estar da sua comunidade, através, por exemplo, da expansão da área que alberga as famílias dos colaboradores (atualmente quase 1000 pessoas lá vivem), do cuidado da sua saúde ou da educação dos seus filhos.

Uma boa utilização dos recursos
Já em 2013, a central elétrica interna foi criada para dispor de uma fonte de eletricidade fiável e controlada. Atualmente, tanto os painéis solares como a central de cogeração permitem a autoprodução de energia. Em 2022, a central de cogeração foi expandida, de 20 MW para 40 MW, e ainda estão em curso projetos para aumentar a potência dos recursos renováveis autoproduzidos. A água está também no centro do caminho virtuoso da BKT para a Sustentabilidade. Desde 2019, foi adotado o princípio de Descarga Líquida Zero (ZLD), o que significa que não se descarrega nenhum resíduo líquido fora da fábrica. Toda a água utilizada na fábrica é tratada, purificada e reutilizada.

Investigação e Desenvolvimento
A divisão de Investigação e Desenvolvimento da BKT foi o berço que permitiu a Bhuj crescer até ao seu estado atual. Criado em 2017, este núcleo desenvolve produtos e processos, para garantir que a empresa mantém a sua liderança internacional. Liderado por uma equipa especializada de investigadores e analistas, continua a ser um dos centros de investigação mais importantes e modernos do mundo no setor dos pneus.

Procurar a solução certa significa testá-la. Por este motivo, em 2017, foi inaugurado um circuito de testes especial. Com 6 pistas diferentes, este circuito inclui pistas para testes de desempenho de pneus em condições secas e húmidas, uma pista de asfalto e uma pista inclinada de betão.

Regresso ao futuro
“As pessoas perguntaram-me se tudo isto era realmente necessário, fazer tanto em tão pouco tempo”, diz Rajiv Poddar, co-diretor gerente da BKT. “As metas a que nos propusemos quando decidimos abrir Bhuj eram proporcionais à solidez financeira da época, mas sobretudo a uma visão que é tão grande quanto concreta. Analisar o mercado e antecipá-lo, com paixão e visão, é o que temos feito ao longo deste tempo. O crescimento sempre acompanhou a procura, não sem – permitam-me que o diga – coragem e criatividade; mas os nossos objetivos e investimentos sempre tiveram alicerces sólidos. A procura global de pneus está a crescer e não vemos sinais de abrandamento ao longo dos próximos 5 anos. Esta é uma procura que começou a aumentar durante a pandemia de 2020, e que hoje está acima dos níveis pré-COVID. Vai ser difícil? Será um desafio? A nossa visão é simples e, por isso, muito concreta. A viagem que começámos em Bhuj em 2012 nunca foi uma viagem de regresso, mas uma viagem para nos prepararmos para descobrir o futuro”.

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