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UE prevê crescimento produtividade agrícola até 2035

17/12/2025

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Apontado, pela própria Comissão Europeia (CE), como um documento fundamental para decisores e stakeholders da cadeia agroalimentar, desde logo, por sustentar a proposta da Comissão para uma PAC pós-2027, o relatório, resultado de um trabalho conjunto da Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (DG AGRI) e do Centro Comum de Investigação (Joint Research Centre - JRC), dois organismos da UE, antevê a continuação da elevada produtividade, dentro do espaço comunitário, até 2035. O que deverá ajudar a um bom desempenho comercial, sobretudo, nos produtos de alto valor.

Resultado, também, desta subida, o documento aponta para uma ligeira subida no consumo de proteínas, a par de um aumento do rendimento real dos trabalhadores agrícolas. Isto, ao mesmo tempo que é esperada uma redução das emissões de Gases com Efeitos de Estufa (GEE) e dos excedentes da azoto, o que deverá conduzir a uma melhoria ambiental gradual.

Destaques setoriais

Na análise por culturas, o ‘EU Agricultural Outlook 2025-35’ vaticina uma recuperação da produção de azeite, ao mesmo tempo que as azeitonas de mesa deverão sofrer uma queda, enquanto o tomate deverá registar uma diversificação, com o crescimento em domínios como o processamento e os snacks. Isto, ao passo que, a procura por tomate fresco, deverá sofrer uma descida na procura, em algumas regiões.

Nos citrinos, a laranja deverá registar uma ligeira subida na procura, resultado dos processados, ao mesmo tempo o fruto fresco deverá ver diminuir, tanto o consumo, como a produção, o mesmo acontecendo com o vinho, neste caso, fruto das mudanças nos hábitos de consumos. Já no caso das oleaginosas e leguminosas, as expetativas são de crescimento.
 

O relatório EU Agricultural Outlook 2025-35 foi apresentado durante os 'EU Agri-Food Days 2025', cuja abertura contou com a presença do Comissário da Agricultura, Cristophe Hansen


Passando para a carne, as expectativas são igualmente de retracção, principalmente, no que diz respeito aos bovinos, suínos, ovinos e caprinos, consequência do declínio gradual no número de efetivos e, mais uma vez, da mudança das preferências dos consumidores, sendo que, já o mesmo não deverá acontecer nas aves e ovos, cuja procura deverá crescer moderadamente.

Nos laticínios, cuja produção deverá manter-se estável, o relatório elaborado pela DG AGRI e pelo JRC aponta para um crescimento na procura por sólidos do leite, manteiga e leite em pó.

UE mantém autossuficiência nas culturas essenciais

Num relatório que, pela primeira vez, analisa os impactos económicos por tipo de exploração, assim como incertezas (preços do petróleo, PIB, inflação, câmbios) e respetivos efeitos na produção, preços, consumo e comércio, DG AGRI e JRC asseguram que União Europeia mantém-se autossuficiente em culturas essenciais, carne e laticínios, ainda que, em termos de competitividade e comércio, enfrente, hoje em dia, maior concorrência.

Já no domínio da segurança alimentar, o relatório descreve mudanças na concentração dos fluxos comerciais, a diminuição da despesa das famílias com alimentação, alterações nas fontes de proteína e um aumento da ingestão calórica, entre outros aspetos.

Como nota de rodapé, o relatório, divulgado no âmbito dos EU Agri-Food Days que se encontram a decorrer, acrescenta ter por base informações de mercado recolhidas até outubro de 2025, fundamentadas em “pressupostos macroeconómicos plausíveis”, sem deixar de considerar igualmente a PAC em vigor e acordos comerciais existentes/ratificados até setembro último.

A terminar, DG AGRi e JRC referem, ainda, que o relatório deve ser encarado como “um cenário de referência para futuros trabalhos analíticos da Comissão”, não uma previsão fechada, dada a incerteza macroeconómica, geopolítica, no comércio e no clima.

Apontado, pela própria Comissão Europeia (CE), como um documento fundamental para decisores e stakeholders da cadeia agroalimentar, desde logo, por sustentar a proposta da Comissão para uma PAC pós-2027, o relatório, resultado de um trabalho conjunto da Direção-Geral da Agricultura e do Desenvolvimento Rural (DG AGRI) e do Centro Comum de Investigação (Joint Research Centre - JRC), dois organismos da UE, antevê a continuação da elevada produtividade, dentro do espaço comunitário, até 2035. O que deverá ajudar a um bom desempenho comercial, sobretudo, nos produtos de alto valor.

Resultado, também, desta subida, o documento aponta para uma ligeira subida no consumo de proteínas, a par de um aumento do rendimento real dos trabalhadores agrícolas. Isto, ao mesmo tempo que é esperada uma redução das emissões de Gases com Efeitos de Estufa (GEE) e dos excedentes da azoto, o que deverá conduzir a uma melhoria ambiental gradual.

Destaques setoriais

Na análise por culturas, o ‘EU Agricultural Outlook 2025-35’ vaticina uma recuperação da produção de azeite, ao mesmo tempo que as azeitonas de mesa deverão sofrer uma queda, enquanto o tomate deverá registar uma diversificação, com o crescimento em domínios como o processamento e os snacks. Isto, ao passo que, a procura por tomate fresco, deverá sofrer uma descida na procura, em algumas regiões.

Nos citrinos, a laranja deverá registar uma ligeira subida na procura, resultado dos processados, ao mesmo tempo o fruto fresco deverá ver diminuir, tanto o consumo, como a produção, o mesmo acontecendo com o vinho, neste caso, fruto das mudanças nos hábitos de consumos. Já no caso das oleaginosas e leguminosas, as expetativas são de crescimento.
 

O relatório EU Agricultural Outlook 2025-35 foi apresentado durante os 'EU Agri-Food Days 2025', cuja abertura contou com a presença do Comissário da Agricultura, Cristophe Hansen


Passando para a carne, as expectativas são igualmente de retracção, principalmente, no que diz respeito aos bovinos, suínos, ovinos e caprinos, consequência do declínio gradual no número de efetivos e, mais uma vez, da mudança das preferências dos consumidores, sendo que, já o mesmo não deverá acontecer nas aves e ovos, cuja procura deverá crescer moderadamente.

Nos laticínios, cuja produção deverá manter-se estável, o relatório elaborado pela DG AGRI e pelo JRC aponta para um crescimento na procura por sólidos do leite, manteiga e leite em pó.

UE mantém autossuficiência nas culturas essenciais

Num relatório que, pela primeira vez, analisa os impactos económicos por tipo de exploração, assim como incertezas (preços do petróleo, PIB, inflação, câmbios) e respetivos efeitos na produção, preços, consumo e comércio, DG AGRI e JRC asseguram que União Europeia mantém-se autossuficiente em culturas essenciais, carne e laticínios, ainda que, em termos de competitividade e comércio, enfrente, hoje em dia, maior concorrência.

Já no domínio da segurança alimentar, o relatório descreve mudanças na concentração dos fluxos comerciais, a diminuição da despesa das famílias com alimentação, alterações nas fontes de proteína e um aumento da ingestão calórica, entre outros aspetos.

Como nota de rodapé, o relatório, divulgado no âmbito dos EU Agri-Food Days que se encontram a decorrer, acrescenta ter por base informações de mercado recolhidas até outubro de 2025, fundamentadas em “pressupostos macroeconómicos plausíveis”, sem deixar de considerar igualmente a PAC em vigor e acordos comerciais existentes/ratificados até setembro último.

A terminar, DG AGRi e JRC referem, ainda, que o relatório deve ser encarado como “um cenário de referência para futuros trabalhos analíticos da Comissão”, não uma previsão fechada, dada a incerteza macroeconómica, geopolítica, no comércio e no clima.

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