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Grupos empresariais de maquinaria agrícola apresentaram os seus resultados financeiros de 2021: Crescimento médio de 20% em relação a 2020

23/03/2022

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Deere&Company cresce e elogia a dedicação de funcionários, revendedores e fornecedores
A Deere&Company fechou o ano fiscal de 2021 com um resultado superior a 38 mil milhões de euros em vendas, quase mais 24% do que em 2020. “O forte desempenho no ano inteiro foi alcançado graças à dedicação dos nossos funcionários, revendedores e fornecedores em todo o mundo, os quais ajudaram a manter a segurança nas nossas operações de venda e atendimento aos clientes”, disse John C. May, presidente e CEO de um grupo cujo lucro líquido em 2021 se situou nos 5.217 milhões de euros, mais do dobro de 2020. “Os resultados refletem a forte procura do mercado final e a capacidade de continuar a atender clientes enquanto gerimos as questões da logística da empresa”, referiu, antes de fazer uma previsão para 2022 e 2023: “Esperamos que a procura por equipamento agrícola e de construção continue a ter ideias positivas, preços favoráveis, crescimento económico e um aumento do investimento em infraestruturas.”

CNH Industrial apresenta “crescimento em todas as áreas”
A CNH Industrial, grupo ao qual pertencem marcas como New Holland, Steyr, ou Case IH, anunciou um “forte crescimento” no ano de 2021: receitas consolidadas de 29,4 mil milhões de euros, o que representa um crescimento de 28% em relação a 2020. No último ano antes da quebra de ligação com o Grupo Iveco, o lucro líquido foi de 1.551 milhões de euros, o que agradou a Scott W. Wine, CEO da CNH Industrial. “Estou orgulhoso e muito grato pela forma como a nossa equipa industrial da CNH superou este ano difícil. Entre desafios externos - Covid, serviço de transportes e entregas, etc. – e oportunidades internas – spin, aquisição e integração da Raven e reorganização focada no cliente – houve crescimento em todas as áreas. Este desempenho criou bases sólidas para o sucesso futuro do Grupo Iveco bem como da CNH Industrial, até por ser o segundo ano seguido com mais de 1,5 mil milhões de euros de lucro líquido. Com a mesma pujança nos nossos mercados finais, ordens de encomenda e estratégia global para o futuro, há entusiasmo por entrar em 2022 como um claro player em equipamentos agrícolas e de construção”, afirmou.

Grupo AGCO superou o melhor ano de sempre
O Grupo AGCO, que integra Fendt, Challenger, Massey Ferguson e Valtra, apresentou “resultados recorde em 2021”. O resultado financeiro de 9,8 mil milhões de euros (superou mesmo 2013, que havia sido o melhor ano de sempre do Grupo) representa um crescimento de 21,7% em relação ao ano anterior e o lucro líquido situou-se nos 793 milhões de euros, mais do dobro do alcançado em 2020 (370M€). Por esta razão, o trabalho das equipas foi elogiado por Eric Hansotia, presidente e CEO da AGCO. “Este desempenho foi impulsionado pela melhoria da procura geral da indústria e pela performance da equipa AGCO, que superou metas de vendas apesar dos desafios que enfrentámos. As margens operacionais ajustadas atingiram 9,1% das vendas líquidas devido ao crescimento de vendas e preços que ajudaram a compensar as pressões de custos inflacionários”, explicou, deixando uma palavra de otimismo para o futuro: “A nossa linha de produto com tecnologia inteligente procura cada vez mais ir ao encontro do que o nosso cliente pede e, olhando para 2022, vamos continuar a trabalhar com os nossos fornecedores para mitigar o impacto de problemas como aumento de custos e dificuldades nas entregas. Prevemos o crescimento das vendas e a expansão da margem em 2022.”

Kubota apresenta resultados “positivos”
No exercício encerrado a 31 de dezembro de 2021, os resultados da Kubota Corporation foram considerados “positivos”: 16,8 mil milhões de euros, representando um crescimento de 18,5% em relação a 2020. Já o lucro líquido aumentou 500 Milhões de euros, situando-se agora nos 1,8 mil milhões de euros. A fabricante japonesa superou os obstáculos e registou um crescimento assinalável, pese embora os “efeitos negativos do aumento dos preços dos materiais e das despesas de logística” reconhecidos no Relatório e Contas divulgado pela empresa. Num ano em que a Kubota nomeou Shingo Hanada como novo Presidente e CEO da Kubota Tractor Corporation, o novo líder mostrou ambição no arranque: “Estamos comprometidos em expandir nossas linhas de produtos e construir a nossa infraestrutura para melhor atender às necessidades dos nossos clientes e revendedores, e estou confiante de que continuaremos a fortalecer ainda mais a marca Kubota no mercado.”

Claas aumenta vendas pese embora a “implacável pandemia”
“Apesar da implacável pandemia de coronavírus e dos funis contínuos de fornecimento, a Claas conseguiu aumentar as vendas em 19% [em relação a 2020], mostrando resultados de 4,8 mil milhões de euros. E os lucros antes de impostos cresceram significativamente para os 357 milhões de euros.” Foi desta forma que Thomas Böck, CEO do Grupo Claas, abordou o balanço de 2021 no Relatório Anual da fabricante alemã de máquinas agrícolas. O lucro líquido da Claas também mais do que duplicou de 2020 (107,1M€) para 2021 (272,6M€) e o responsável máximo manifestou-se satisfeito com “o crescimento significativo da Claas no Reino Unido, apesar da incerteza que ali existe após a saída da União Europeia” e ainda “com o lançamento de 20 novos modelos da série Trion”.

Manitou aumenta faturação em 18%
Michel Denis, presidente e diretor-executivo da Manitou, não escondeu o seu contentamento pelo crescimento da empresa francesa especializada em equipamentos de movimentação de materiais e elevação de pessoas em 2021, apresentando um resultado financeiro superior ao de 2020: 1.86 mil milhões de euros contra 1.58 mil milhões. Já o lucro líquido foi de 82,1 milhões de euros, mais do dobro de 2020 (39,6M€). “O grupo fechou o ano com um aumento de 18% na faturação em comparação com o ano anterior. Este resultado é fruto do compromisso das nossas equipas num contexto de tensões acrescidas devido às dificuldades que o mercado enfrenta a todos os níveis. Os setores, mercados e clientes contribuíram para o crescimento da procura. A organização industrial é projetada para respondermos à procura dos clientes num ambiente de tensões e aumento de preços. Face a este cenário, o grupo prevê [neste ano] um crescimento do seu volume de negócio em mais 20% em relação a 2021”, disse o gerente máximo da Manitou.

Em aberto
Até final de fevereiro apenas haviam sido publicados os resultados dos Grupos mencionados na peça.

 

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