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FNA 2025: Semear inovação para colher eficiência

08/07/2025

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De 7 a 15 de junho, o CNEMA, em Santarém, voltou a acolher a Feira Nacional de Agricultura/Feira do Ribatejo. Segundo a organização, a edição de 2025 contou com um maior número de expositores e uma presença massiva de visitantes, ultrapassando os 190 mil ao longo dos nove dias do certame. Como é habitual, a maquinaria agrícola manteve um peso estruturante no certame, embora com menor vigor do que em edições anteriores. Ainda assim contou com a presença de algumas das principais marcas e players do setor.

 

Máquinas agrícolas presentes
Na edição de 2025 da FNA, marcaram presença cerca de 600 expositores e 280 marcas, com particular incidência nos setores das máquinas agrícolas: tratores, alfaias, pulverizadores, sistemas de rega e soluções de agricultura de precisão. Várias marcas internacionais trouxeram a Santarém os seus mais recentes modelos, destacando-se os equipamentos com sistemas de guiamento por GPS, a monitorização remota, os sensores de solo e a integração com plataformas digitais de gestão de explorações. A mobilidade elétrica e mais sustentável também continua a dar passos firmes no setor agrícola, tendo sido este o cenário escolhido para o lançamento em Portugal do Fendt e107 V Vario, 100% elétrico. Toda esta dinâmica dar origem em contactos comerciais, num esforço de garantir o desejado retorno a quem investe nesta feira.
 

Conferências de referência
A área de maquinaria foi acompanhada de um programa técnico intenso, com 24 colóquios, seminários e workshops, muitos deles ligados à transição digital e à sustentabilidade. Entre os destaques, a Conferência Internacional “O Futuro da Agricultura nos Países do Sul da Europa”, organizada pela CAP e pela FENAREG, reuniu representantes de seis países mediterrânicos, dirigentes associativos, responsáveis da Comissão Europeia e o Ministro da Agricultura e Mar, José Manuel Fernandes. A água, o orçamento da PAC e a renovação geracional dominaram uma agenda que procurou afirmar uma voz conjunta do Sul da Europa para uma PAC mais justa, robusta e adaptada às suas realidades específicas.

 

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