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Agrichamusca: Borrego Leonor inaugura nova concessão Kubota para o Ribatejo

18/07/2025

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Propriedade do grupo ribatejano Borrego Leonor, o qual promoveu, inclusivamente, uma renovação completa das instalações outrora M.J. Nalha, situadas na Chamusca, a Agrichamusca passa, a partir de agora, a ser o novo representante oficial Kubota para a região do Ribatejo Norte. Disponibilizando, desde logo, aquela que é a gama atual da marca nipónica, ao mesmo tempo que procura promover uma maior proximidade e apoio aos agricultores ribatejanos, não só através de um atento acompanhamento na pós-venda, como e não menos importante, uma aposta muito forte e assumida na formação.

Em declarações à revista abolsamia, o novo diretor comercial para a área da maquinaria agrícola na Agrichamusca, Vasco Pombas, que também desempenha as mesmas funções na Borrego Leonor Alentejo, recorda que, o lançamento da Agrichamusca foi encarada pelo grupo ribatejano como “uma oportunidade de estender o negócio das máquinas agrícolas, que o grupo já detinha nas regiões de Beja e Évora, à zona norte do Ribatejo”. Neste caso, aproveitando uma estrutura já instalada, detentora não somente de uma equipa experiente e conhecedora, como, também, de uma carteira de clientes já consolidada.

“Basicamente, houve um esforço de passagem de testemunho, através da transição de parte dos elementos que estavam na anterior concessão para a nova empresa, assim como de todos os clientes finais. Neste momento e já com as instalações totalmente renovadas para receber quem nos visita, o foco passa a estar em prestar um serviço cada vez melhor, nomeadamente, através do reforço das equipas comerciais, também como forma de promover a proximidade aos clientes, ao mesmo tempo que dinamizamos a venda de equipamentos novos e damos maior atenção ao pós-venda”, afirma Vasco Pombas.

De resto, o facto do grupo Borrego Leonor possuir larga experiência também na comercialização de máquinas e adubos, assim como de agroquímicos e sementes, acaba reforçando, segundo este mesmo responsável, a capacidade que a própria Agrichamusca possui, para servir o cliente, também nestas duas vertentes. O que, por sua vez, ajuda a reforçar a confiança na relação que o concessionário pretende desenvolver com os clientes.

A importância do pós-venda

Sobre o pós-venda, Vasco Pombas recorda que "temos dois carros-oficina, prontos a dar apoio a todos os clientes, e, em particular, àqueles que têm uma atividade mais intensa, cujos equipamentos trabalham muitas horas e que precisam, por isso, de um serviço de pós-venda capaz, rápido e fiável. É, precisamente, aí, que, neste momento, temos vindo a reforçar os nossos serviços”.

Com um mix de clientes “dividido entre clientes profissionais de trabalho intenso e o cliente do pequeno trator”, a grande maioria a trabalhar, “pelo menos, oito horas por dia”, com os tratores “a fazerem mais de mil horas por ano”, Pombas defende que o caminho tem de passar pela formação, também dos clientes. Algo que tem vindo a ser feito “de forma sistematizada”, com os mecânicos a “procurarem transmitir, sempre que vão a casa dos clientes, alguns conhecimentos e processos”. “Agora, é preciso sistematizar também esses processos, disseminando o conhecimento pelas plataformas, de forma a melhorarmos e avaliarmos o desempenho”.

A par dos agricultores, a nova estrutura da Agrichamusca pretende, igualmente, dar formação aos seus próprios quadros, com o objectivo de “consolidar a equipa de pós-venda, garantir que temos alguém responsável pela logística e entregas, assegurar uma boa formação técnica, também para um correto seguimento pós-entrega, assim como no trabalho com diferentes alfaias, ferramentas de agricultura de precisão, tecnologia GPS, etc”.

 

Mecanização é o futuro

Segundo Vasco Pombas, o próprio grupo Borrego Leonor “tem vontade de investir na agricultura e na mecanização, porque continua a acreditar que a mecanização é o futuro. Mecanização que, certamente, passará mais pela agricultura de precisão, pelas novas tecnologias, até porque a Kubota tem tecnologias disponíveis que nós queremos lançar cá”.

Seja como for, a Borrego Leonor aponta a um crescimento, que, mesmo não pretendendo igualar os anos gloriosos da Kubota em Portugal, até porque o mercado é hoje em dia muito diferente, passará, garantidamente e no caso específico da Agrichamusca, por “uma aproximação aos melhores valores alcançados aqui na região”.

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