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Case IH no rumo da conectividade

06/09/2019

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Numa conferência de imprensa que antecedeu o evento de campo, Thierry Panadero, vice-presidente EMEA da Case IH, clarificou que “não faz parte da estratégia da Case IH tornar-se um full-liner”. A marca pretende sim dar resposta às mais relevantes solicitações dos clientes, o que passa muito por reconhecer a importância da recolha e transferência de dados na agricultura profissional dos dias de hoje.

É por isso que os serviços e as funcionalidades disponibilizados sob o guarda-chuva AFS, o segmento da agricultura de precisão, estão a ser expandidos. A demonstrar que é essa a prioridade está a recente integração de aplicações da Trimble, da Cropio Sync, da FarmersEdge e da AgDNA na plataforma AFS Connect, bem como novas funcionalidades desenvolvidas pela própria Case IH nos domínios da digitalização e da automação.

“O novo Magnum é claramente o veículo autónomo”, disse Panadero, fazendo notar que nesta série estão incluídas as mais sofisticadas soluções que a marca presentemente disponibiliza.

Thierry Panadero afirmou ainda que a Case IH quer levar muito a sério a assistência “porque os produtos que representa são mais complexos do que nunca e é preciso ser mesmo profissional”. No ano passado, pelo centro de formação de Sankt Valentin passaram cerca de 40.000 visitantes, provenientes sobretudo da rede de concessionários, para adquirem conhecimentos acerca de como as máquinas funcionam, de como se diagnosticam falhas e de como se fazem reparações.


 

Magnum ganha apelido AFS Connect
A série Magnum completa três décadas de presença no mercado, com mais de 150.000 unidades fabricadas em Racine, nos Estados Unidos, e vendidas por todo o mundo. A versão agora apresentada corresponde à 7ª geração destes tratores que são os convencionais de maior porte da Case IH.    

A série cobre uma faixa de potência entre os 351 e os e os 435 cv, com possibilidade de o cliente optar por uma transmissão PowerDrive (powershift) ou por uma transmissão CVXDrive (variação contínua).


 

O capot assume uma nova identidade estética mas as maiores evoluções estão menos expostas, sobretudo no interior da cabine e nas funcionalidades para agricultura de precisão.

A designação AFS Connect aparece estampada nas laterais, a dar relevo a soluções que põem num outro nível as possibilidades de comunicação entre o trator e o escritório da exploração.

No fluxo de informação estão os dados acerca do trator (consumo, localização, diagnóstico, etc) e os dados acerca das parcelas (área trabalhada, prescrições aplicadas, etc), com possibilidade de visualização remota do que está a ser mostrado no terminal do trator, e transferência bidirecional de dados.  

A face mais visível de tudo isto é o novo ambiente de trabalho. O interior da cabine apresenta cores mais claras, novos espaços de arrumação, tomadas para ligação de dispositivos móveis, e um apoio de braço Multicontroller inteiramente redesenhado, com teclas programáveis e retroiluminação para trabalho noturno. Aos distribuidores hidráulicos podem inclusive ser atribuídas cores que se iluminam no rebordo das respetivas teclas de comando.

Entre as novidades está ainda uma chave codificada anti-roubo, com comando à distância, a direção de rácio ajustável e a ativação automática da travagem para auxiliar a direção ao virar nas cabeceiras.

A juntar à versão standard, de 4 pneus, está disponível uma versão Rowtrac concebida de raiz com rastos triangulares no eixo traseiro. 
No evento em campo estiveram disponíveis para experimentação os Magnum 340 e 380 AFS Connect, com reboque e com alfaias para preparação da cama de cultura. Em breve falaremos em maior detalhe do contacto que tivemos com os novos tratores. 

Série Puma Fase V
A série Puma (185 a 240 cv) recebe o sistema de tratamento de gases de escape Hi-eSCR2 para cumprir a norma Fase V. Com esta atualização, os intervalos de manutenção ficam mais alargados, devendo o óleo do motor ser trocado apenas a cada 750 horas. É ainda melhorada a navegação no monitor AFS Pro 700 e disponibilizado um compressor de maior capacidade para que se possa repor ar nos pneus mais rapidamente.

 

Ceifeiras Axial-Flow 150 Fase V
A série mais pequena das ceifeiras-debulhadoras Axial-Flow recebe motorizações Fase V. São três os modelos – 5150, 6150 e 7150 – com potências máximas de respetivamente 312, 400 e 460 cv.

 

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